Existem tantos tipos de dietas disponíveis na internet que fica até difícil levar alguma a sério, não é mesmo?
E não é pra menos, só com um pouquinho de senso crítico já dá pra saber que algumas são bem radicais e que podem acabar prejudicando ao invés de ajudar.
Contudo, três dietas chamam a atenção por terem ultrapassado a barreira da “modinha” e já estarem a bastante tempo na boca do povo. Por que será? Essas dietas são realmente boas?
Conheça as Dietas Low Carb, Paleolítica e do Mediterrâneo.
Dieta Low Carb
Na dieta Low carb há uma restrição de todas as fontes de carboidratos simples, como açúcar, massas, arroz branco e batata inglesa. Em contrapartida o consumo de proteínas e gorduras boas é indicado.
Entre os alimentos mais indicados nesta dieta estão:
- Peixes;
- filé de frango,
- saladas diversas,
- abacate,
- castanhas,
- óleo de coco,
- azeite de oliva.
As frutas e os sucos também são restritos, pois apresentam altas doses de frutose, que é um tipo de açúcar.
Como Low em inglês significa “pouca quantidade”, é permitido consumir alguma porçãozinha de carboidratos, sendo eles: arroz integral, iogurte, cereais e grãos como aveia, gergelim, quinua, linhaça e chia.
Prós: A dieta ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos, dá mais saciedade e ajuda na perda de peso.
Contras: é preciso ter cuidado, pois dietas com restrição de carboidratos também podem trazer complicações: o cérebro usa os carboidratos como fonte de energia e também a ausência das frutas na dieta pode causar deficiências de vitaminas e minerais.
Dieta Paleolítica
A dieta Paleolítica, também conhecida como Paleo, é baseada na alimentação dos nossos antepassados. Ela propaga o consumo liberado de proteínas, consumo limitado de carboidratos e jejuns prolongados.
A dieta prega que esse negócio de comer de 3 em 3 horas é balela. Como nossos ancestrais ficavam horas esperando pela caça ou pela colheita, o corpo humano foi naturalmente modelado para passar por algumas horas de jejum. É o chamado Jejum intermitente.
Ainda, a ideia da Paleo é ser radical em cortar doces e açucares, pois nossos antepassados consumiam apenas alguma pouca quantidade de mel, quando não eram mortos tentando obtê-lo.
Além disso, segundo a Associação Brasileira da Industria Alimentícia, cada brasileiro consome mais de 30kg de açúcar por ano, o que médicos, especialistas e adeptos da dieta Paleo consideram como a causa do aparecimento das doenças como obesidade, doenças do coração e diabetes.
O consumo de diferentes tipos de carnes é estimulado nessa dieta. As carnes são fontes de proteínas e aminoácidos e ajudam na formação de músculos e no bom funcionamento do corpo.
O consumo de gorduras não é um problema para a Paleolítica: desde que não sejam gorduras trans ou gorduras “ruins”, como óleo de soja, frituras e gordura hidrogenada. O Torresmo, a banha de porco e a gordura da picanha, por exemplo, estariam liberados.
Os carboidratos simples devem ser evitados nesta dieta, já que eles se transformariam em açúcar no organismo. Isto é, pães, massas, batata, amido de milho, arroz branco estariam vetados, a ideia é aumentar o consumo de legumes, verduras e saladas como complemento às proteínas.
Prós: A dieta pode ajudar a emagrecer e reduzir taxas de triglicérides e colesterol e previne diabetes.
Contras: É preciso ter cuidado com todo tipo de excesso na dieta paleolítica. O consumo elevado de proteínas por muito tempo pode desencadear problemas renais e o excesso de gordura pode sobrecarregar o fígado.
Dieta do Mediterrâneo
Essa dieta saudável vem se popularizando por não pregar um cardápio especifico. A dieta propõe uma filosofia de vida onde se deve optar sempre por alimentos frescos e da região, o não consumo de industrializados e a priorização pela ingestão de proteínas leves e gorduras de boa qualidade.
Nela não há período de término para a dieta, uma vez que a proposta é uma mudança definitiva de hábitos.
O consumo indicado fica por conta de:
- pães integrais,
- leites,
- queijos,
- verduras,
- legumes,
- peixes,
- carnes de boa qualidade,
- açafrão,
- oleaginosas,
- azeite de oliva,
- quinoa,
- frutas,
- aveia,
- vinho,
- probióticos,
- etc.
Deve ser evitado:
- bolos,
- salsicha,
- linguiça,
- refrigerantes,
- sucos industrializados,
- biscoitos recheados,
- snacks e biscoitos salgados,
- doces muito calóricos(com muito açúcar),
- sorvete,
- frituras,
- fast food e
- industrializados em geral.
Prós: A dieta ajuda a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos e reduz o risco de diabetes.
Contras: Devido às restrições da dieta do mediterrâneo, o cardápio deve ser bem planejado para garantir que não haja nenhuma deficiência nutricional.
Conclusão
Essas dietas podem servir de estímulo para redirecionarmos nossa alimentação para um rumo mais saudável. Contudo, como cada ser humano é único, é sempre bom contar com um nutricionista e nunca é aconselhável seguir cegamente uma dieta específica sem que haja um mínimo de senso crítico e cautela.
Então lembre-se: Variedade de alimentos naturais na hora de se alimentar é sempre uma boa dica!
O que importa é ter uma alimentação saudável e cuidar bem do corpo. Afinal, o nosso corpo é nossa conexão com o fornecimento de energia infinita do universo. Se não estivermos nos sentindo energizados é porque, de alguma maneira, estamos resistindo ao fluxo energético universal – principalmente através de escolhas ruins na alimentação.
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