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Rosto vermelho por Timidez: Saiba como lidar

Ruborizar não é tão ruim quanto você pensa. Entenda e aprenda uma melhor maneira de encarar o rosto vermelho de situações embaraçosas.

Ficar com o rosto vermelho (conhecido como Ruborização) é uma reação natural do corpo em momentos de timidez e vergonha.

Vergonha, por sua vez, é uma emoção derivada do medo. Medo de se expor, medo do julgamento, medo de não ser aceito, medo de ser ridicularizado, etc.

Graças aos nossos ancestrais que viveram num mundo selvagem e perigoso, o corpo humano foi programado geneticamente para reagir ao medo de duas formas: Lutar ou Fugir.

E que tipo de recurso o organismo poderia dispor que fosse útil tanto para uma fuga quanto para uma possível luta?

A resposta é a Adrenalina!

Como reflexo ao medo, o organismo libera adrenalina, um hormônio que amplia as capacidades físicas, uma vez que proporciona aumento dos batimentos cardíacos e maior vascularização de certas partes do corpo, deixando-as vermelhas e quentes.

mulher segurando uma melancia

Quando o cérebro nota que se trata de um medo relacionado à timidez, ele ordena o envio de mais sangue para a cabeça, deixando a orelha quente, o rosto vermelho e às vezes até suando.

Ao Ruborizar, a reação do individuo é querer sair daquela situação o mais rápido possível. Para muitos, passar por essa situação é mais embaraçoso do que colocar uma melancia na cabeça e sair desfilando pelas ruas.

Como Lidar com o Rubor?

Se você é uma pessoa que pensa assim, a ciência tem uma notícia que pode mudar a sua realidade.

Sim, mudar a sua realidade é possível.

Segundo o matemático Polonês Alfred Korzybski, no artigo que publicou na revista Science and Sanity, em 1931, os seres humanos percebem o mundo de acordo com as experiências que vivenciam. Logo, cada um tem uma percepção de realidade diferente, que está diretamente ligada às sensações e interpretações que vivenciaram.

Dessa forma, quando se muda a interpretação sobre um fato específico, pode-se mudar a realidade como esse fato é encarado.

Então, como encarar o rosto vermelho de vergonha como algo bom e positivo?

Segundo artigo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, as pessoas que ruborizam são mais confiáveis. Matthew Feinberg, autor do artigo, diz que “níveis moderados de constrangimento são sinais de virtude”.

O artigo concluiu, através de experimentos, que pessoas que ruborizam inspiram confiança e são mais generosas do que pessoas que não ficam embaraçadas. Além disso, constrangimento é um sinal de comportamento pró-social e que desperta o desejo das pessoas em se afiliarem e se aproximarem daqueles que ruborizam.

Não se pode controlar a Ruborização.

Você já viu alguém controlando a ruborização? Algum ator, por exemplo?

Tente fingir essa reação. É simplesmente impossível, pois não é uma reação que se possa controlar. Isso torna o rubor algo autêntico e espontâneo. E pessoas verdadeiramente autênticas são mais confiáveis.

Além disso, segundo Ray Crozier, mestre da Universidade de Cardiff,  “O rubor é normal e pode ser socialmente bastante útil, pois ele sinaliza uma forma de apologia não verbal. Se eu derrubo produtos dentro uma loja ou piso no pé de alguém, posso pedir desculpas por estas situações, porém se eu ruborizo, isto mostra às pessoas que a) eu sinto muito, realmente e b) que sou sincero(a), porque não se pode controlá-lo”.

Conclusão

Portando, da próxima vez que você se deparar com uma situação embaraçosa que deixe sua  face vermelha, veja a situação como natural e a aceite. Lembre-se do lado positivo, o Rubor:

  1. Em dose moderada, é uma virtude.

  2. É sinal de autenticidade e espontaneidade.

  3. Sinaliza uma forma de apologia não verbal.

  4. Faz com que as pessoas se sintam mais confortáveis em se aproximarem de você.

  5. É sinal de confiabilidade e generosidade.

 

E aí, você está pronto para lidar melhor com o ato de ruborizar?

Diga-nos o que achou do artigo nos comentários ou nos ajude compartilhando nas redes sociais!

Luiz Perrotta
Luiz Perrotta
Sou Engenheiro de Produção pelo CEFET-RJ; Pós Graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC-RJ; Mestre em Administração pela PUC-Rio; Coach e Analista comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Autor do romance "Apartamento 805" publicado pela editora VISEU. Apaixonado por desenvolvimento pessoal e Idealizador do SuaEvolucao.com.br.
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