Sábado, Abril 27, 2024
Divulgaçãospot_img
InícioMenteConhecimentosAs Reflexões por trás de Divertida Mente

As Reflexões por trás de Divertida Mente

Uma extraordinária animação da Pixar pode ajudar com insights sobre cinco emoções: o medo, a alegria, a raiva, a tristeza e o nojo.

Divertida Mente é uma animação astuta que adultos podem tirar proveito com insights no campo do Desenvolvimento Pessoal.

O filme sugere que cinco emoções básicas regem as “centrais de controle” da mente das pessoas: Alegria; Tristeza; Raiva; Medo e Nojo(ou Repulsa).

Ao retratar o crescimento e o desenvolvimento da personagem Riley, as cenas fazem uma metáfora do que vai acontecendo dentro de cérebro e como as emoções interagem entre si.

A animação mostra que a emoção que comanda a “central de controle” é a Alegria, mas alguns traumas e acontecimentos podem colocar no comando a Raiva, o Medo, a Repulsa ou a Tristeza.

Ainda, o longa-metragem caracteriza o subconsciente como “o lugar onde levam as coisas que não vão bem”. Mostrando que muita coisa vai para um lugar “obscuro” de nossas memórias e que é um lugar muito difícil de acessar.

Além disso, o autor da obra personifica cada emoção por um personagem caracterizado com cores, semblantes e posturas corporais característicos, de forma muito inteligente.

Todos estes elementos fazem da animação uma boa fonte de reflexões.

Reflexão sobre as 5 Emoções básicas à luz do filme Divertida Mente

MEDO

O medo tem o poder negativo de paralisar e gerar insegurança, mas tem uma função positiva, que é delimitar zonas de segurança para o bem estar físico.

Por exemplo: Se você está correndo e se depara com um fio elétrico esticado à sua frente, o medo fará com que você diminua a velocidade ou mude de direção, protegendo a sua integridade física.

RAIVA

A Raiva tem o poder destrutivo de magoar as pessoas e gerar consequências e memórias danosas. Sem controle, este é um sentimento que pode levar à discórdia, ao ódio e à violência.

Contudo, esta emoção tem a função positiva de colocar a pessoa para agir. A Raiva é uma poderosa aliada da ação quando bem direcionada.

Se, por exemplo, uma pessoa fica com raiva da maneira como seus amigos vem sendo injustiçados, ela pode ficar motivada a engajar-se em causas que promovam a justiça, aderir campanhas que promovam mudanças ou até liderar um projeto próprio que ajude seus amigos.

REPULSA

A Repulsa ou “nojinho”, conforme é apresentado no filme, quando assume demais o controle da mente, gera preconceito e afastamento social. No entanto, tem a função vital de evitar envenenamento, tanto por alimentos quanto por pessoas.

ALEGRIA

A Alegria é a chefe das emoções. É quem direciona as ações e que dá sentido a vida. Entretanto, a alegria sozinha, sem levar em consideração as outras emoções, pode levar a uma busca por prazer a qualquer custo, arriscando a saúde física e mental da pessoa.

TRISTEZA

Tristeza é uma emoção que aparentemente não tem função positiva, não é mesmo? Mas não é bem assim. E é aqui a grande sacada no filme.

Segundo matéria do The New York Times sobre Divertida Mente, o papel da tristeza no filme traz dois grandes insights.

1. Razão e Emoção não são inimigas

O lado emocional não atrapalha o lado racional, pelo contrário. Conforme você vai amadurecendo, você faz as suas emoções atuais moldarem as lembranças do passado, direcionando suas ações racionais.

“Esta é uma função vital da Tristeza no filme: ela guia Riley a reconhecer as mudanças pelas quais ela está passando e o que ela perdeu, o que prepara o palco para que ela desenvolva novas facetas de sua identidade.”, disseram Dacher Keltner e Paul Ekman, professores de psicologia na Universidade da Califórnia.

2. Emoções estruturam a vida social

As emoções auxiliam na organização de uma vida social saudável.

Imagine a tristeza advinda de um conflito entre irmãos, ou de uma separação conjugal, ou a de uma negociação entre inimigos.  São situações diferentes, com pessoas diferentes e, portanto, com emoções diferentes. E essas emoções ajudam a dar forma para cada uma das interações sociais, estruturando-as.

Conclusão

A tristeza causa uma dura luta emocional interna. Os desdobramentos dessa batalha ajudam a explorar as perdas, as faltas e os próximos passos para um caminho diferente. Por isso é importante aceitar a tristeza.

Depois da tempestade vem a bonança. Findar um período triste traz clareza para o que deve ser conquistado na sequencia.

Carl Jung já dizia: “o que negas, te subordina. O que aceitas, te transforma.”. Portanto, a exemplo do filme Divertida Mente e da frase do psiquiatra Carl Jung, não negue a tristeza.  Exponha seus sentimentos, traga clareza à escuridão e esteja preparado para a Sua Evolução!

Neste post aqui, exploramos um pouco mais sobre a busca por prazer a qualquer custo e vícios emocionais.

Deixe seus comentários!

Luiz Perrotta
Luiz Perrotta
Sou Engenheiro de Produção pelo CEFET-RJ; Pós Graduado em Gestão de Negócios pelo IBMEC-RJ; Mestre em Administração pela PUC-Rio; Coach e Analista comportamental pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); Autor do romance "Apartamento 805" publicado pela editora VISEU. Apaixonado por desenvolvimento pessoal e Idealizador do SuaEvolucao.com.br.
RELATED ARTICLES

Leave a reply

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Most Popular

Comentários em posts

Pablo Mendonça on Como ter mais Tempo?
Alessandro on Como ter mais Tempo?